É com enorme honra e elevado sentido de responsabilidade e de serviço público que assumo as funções de Presidente do Conselho de Administração da Autoridade de Concorrência (AdC), uma instituição que conta com muito pouco tempo de existência e de atividade, mas, inquestionavelmente, de crucial relevância na construção de um mercado justo e competitivo, na promoção de uma economia dinâmica, capaz de impulsionar a concorrência das empresas em qualidade, eficiência e inovação e, consequentemente, contribua para a melhoria do quotidiano dos consumidores e para um maior e crescente bem-estar social.

A atuação da AdC, sendo transversal, deverá primar-se pela promoção de uma cultura de concorrência em todos os setores de atividade, nomeadamente através da consciencialização das empresas para o equilíbrio do mercado, incentivando a concorrência saudável, a adoção de boas práticas comerciais e o investimento na modernização e na inovação, de modo a melhorar a qualidade dos bens e serviços fornecidos, a desenvolver produtos e serviços sustentáveis, e tornar o preço dos mesmos mais apelativo e acessível ao consumidor.

Não há dúvidas que práticas proibidas, como os abusos de posição dominante, anormal concentração entre empresas e preços desalinhados com os efetivos custos, originam desequilíbrios, destorcem o mercado e destroem a economia e, por isso, precisam de ser combatidas com firmeza e determinação, sobretudo num mercado pequeno como o nosso, pelo que a AdC estará sempre atenta e vigilante, de modo a garantir o equilíbrio do mercado e a concorrência saudável.

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